Aumento nas estimativas de PIB e Inflação, aponta Focus
Também conhecido como Relatório Focus, o boletim publicado pelo Banco Central recolhe e compila diariamente projeções de cerca de 140 instituições como bancos, consultorias, corretoras e universidades.
De maneira geral, o documento resume as projeções do mercado para a economia a partir da análise de indicadores macroeconômicos como IPCA, IGPM, câmbio, taxa de crescimento do PIB e a taxa Selic.
A mediana das projeções para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 6,07% para 6,11%.
Por outro lado, como mostra o documento, a mediana para 2022 caiu de 3,77% para 3,75%. Nesse ponto, vale ressaltar que o Banco Central persegue uma meta de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com um intervalo de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo.
Para o nível de atividade, sempre mensurado pelo PIB, a estimativa avançou de 5,18% para 5,26% ao final de 2021. Contudo, para o final de 2022, o ponto-médio reduziu 0,1 ponto percentual, chegando em 2,09%.
Para os juros, os especialistas consultados pelo Banco Central apresentaram um aumento de 6,50% para 6,63% ao final de 2021, subindo de 6,75% para 7% em 2022.
Outro indicador macroeconômico analisado pelo relatório é o câmbio: o dólar, por exemplo, subiu de R$ 5,04 para R$ 5,05 ao final de 2021. Para 2022, a mediana ficou estável em R$ 5,20.
Como o Boletim Focus impacta os meus investimentos?
Acompanhar a divulgação do Boletim Focus do Banco Central semanalmente é um hábito importante a ser mantido por investidores iniciantes, profissionais e para o mercado financeiro como um todo.
Afinal, o relatório monitora as expectativas de mercado das principais instituições financeiras e especialistas do país sobre indicadores importantes como inflação, nível de atividade e juros.
Além disso, o Boletim Focus também serve como base para a tomada de decisão em relação à política monetária do Brasil, uma ferramenta importante para o controle da inflação no país. As decisões são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), uma entidade ligada diretamente ao Banco Central, que, entre outras projeções, utiliza o relatório para definir a meta da taxa Selic.
Autor
Equipe Apex News.
